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Pastor Transgenero



Malcolm Himschoot conhece bem o que significa falar sobre “transformação profunda”, ideia apregoada por muitas igrejas.
    Nascido com o sexo feminino e com o nome Miriam, Himschoot escolheu aos 21 anos de idade tornar-se alguém do sexo masculino. Queria servir a Deus, mas temia acabar sozinho, desempregado e abandonado por outros cristãos. Para ele, fazer a mudança de sexo foi um salto de fé.
    Hoje, aos 33 anos, está casado e é pai de gêmeos de 3 anos. Assumiu como pastor da igreja protestante liberal United Church of Christ, no estado americano do Colorado.
     “Estou vivendo uma vida melhor do que poderia sonhar”, afirma Himschoot.
    No dia de sua posse, ouviu Pam Thompson, uma das fundadoras da igreja criada há três anos, dizer: “Neste dia, celebramos a Deus fazendo uma coisa nova. Vamos nos unir em ousadia e humildade genuína”.
    O lema dessa denominação liberal é: “Acolhemos a todos que acolhem os outros”. A congregação que o pastor Malcolm Himschoot assumiu tem cerca de 60 membros e afirmar estar em constante crescimento, recebendo como membros homens, mulheres, gays, lésbicas, bissexuais e trangêneros.
    “O que eu tenho os atrai, e que eles têm atrai o meu potencial”, disse Himschoot. Diaconisa da igreja, Karen Kepner concorda e afirma que onovo líder espiritual parece capaz de se relacionar bem com todos.
    “Nós o escolhemos porque ele era o que melhor se ajustava ao que nossa igreja queria”, disse Kepner .“Nós o escolhemos especificamente por ser um transexual. Ele é jovem. Podíamos pagar seu salário. Essa é sua primeira igreja. É uma grande oportunidade para todos nós.”
    Himschoot formou-se na Iliff School of Theology, em Denver e diz que sua opção sexual não norteia o seu trabalho pastoral. Afirma não ser um militante, nem deseja ofender os outros. No entanto, durante algum tempo, reivindicar sua identidade de gênero era uma questão de vida ou morte.
    Ele cresceu em uma família cristã, acostumado a frequentar cultos e reuniões, aprendendo desde cedo que a homossexualidade era algo simplesmente horrível.
    No entanto, tinha dois irmãos e sempre se sentiu como “o terceiro irmão,” não como a menina da casa. Por isso sentia-se intimidado pelo que ouvia dos púlpitos. Decidiu sair de casa aos 18 anos. Formou-se em jornalismo no Amherst College, de Massachusetts. Trabalhou em jornais de cidades pequenas por vários anos, mas de tempos em tempos enfrentava crises pessoais.
    Após trabalhar como voluntário ajudando órfãos na Guatemala, percebeu que queria ser pastor. Seus pais ficaram arrasados quando lhes contou sobre o que ele acreditava ser verdadeira identidade. Eles não aceitaram sua decisão de mudar de sexo, mas permitiram que continuasse usando o sobrenome da família.
    Em 2000 matriculou-se no Seminário Iliff. Durante o segundo ano, fez a transição de mulher para homem, passando a assinar Malcolm. Sua jornada virou inclusive um documentário premiado em 2004, chamado Call Me Malcolm, produzido pela Filmworks e United Church of Christ.

    Logo em seguida foi ordenado e no ano seguinte casou-se com Mariah Hayden. Ela era sua amiga de infância e conhecia a sua história.

    Trabalhou como pastor auxiliar em ministérios nas cidades de Denver e Minneapolis. Agora assume como pastor principal numa cidade conhecida por ser conservadora. Ele disse que há outros transgêneros servindo em ministérios na área de Denver.
       Himschoot afirma esperar que sua igreja seja um farol, não um pára-raios. Diz estar pronto para lutar com o que a Bíblia diz sobre o sexo, assim como Jacó teve que lutar com um anjo. Ele lutará por sua fé. ”Quando você luta por um mundo mais justo, tem um profundo encontro com o Espírito de Deus [...] Alguns ficam perturbados ao conviver com as pessoas não se encaixam no seu modelo, contudo não existem modelos que funcionam para todas as pessoas. Jesus não se encaixava no padrão de seus dias.”

Deputado critica Cristãos !




Por receber ameaças pela internet o deputado se defende ofendendo pastores evangélicos.
Na sexta-feira passada, dia 18, o deputado federal Jean Wyllys (Psol – RJ) disse que sofreu três ameaças de morte pelo Twitter. O deputado que é ex-participante do Big Brother Brasil atribui essas ameaças a fanáticos religiosos que se opõem a ele por defender no Congresso a aprovação de direitos civis entre pessoas do mesmo sexo.
Jean Wyllys é o primeiro parlamentar homossexual assumido e desde os primeiros dias como deputado promete afrontar a Frente Parlamentar Evangélica para impor as leis que favorecem o casamento entre homossexuais. Diante dessas ameaças ele acusa os pastores de incitar o racismo.
“São fanáticos, são pessoas doentes”, afirma. “Não posso minimizar a responsabilidade dos pastores evangélicos nisso, porque eles conduzem as pessoas demonizando minorias”.
As mensagens encaminhadas ao deputado pelo microblog diziam: “É por ofender a bondade de Deus que você deve morrer”. A segunda falava: “Cuidado ao sair de casa, você pode não voltar”. Já a terceira alertava: “a morte chega, você não tarda por esperar”. Wyllys já adiantou que denunciará os casos à delegacia de crimes virtuais.
Ele usou seu perfil no twitter para mandar um recado: “Esses religiosos homofóbicos, fundamentalistas, racistas e enganadores de pobres pensam que me assustam com ameaças de morte!”

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